Por Henrique Botelho
A qualidade da execução de toda e qualquer atividade que vamos realizar é fundamental para o alcance dos objetivos esperados, no entanto, o nível de desempenho na execução perpassa por questões de entendimento e compreensão de conceitos essenciais acerca do trabalho.
A capacidade de execução deriva de um fator, por vezes difícil de ser acessado pela maioria das pessoas. Esse fator é chamado de ritmo de trabalho, que por sua vez advém da cultura de resultados, ou seja, advém de um ambiente em que se precisa “fazer pra ontem”, onde o resultado ruim incomoda, onde a busca pela melhoria contínua é uma constante. Esse tipo de ambiente normalmente é encontrado em empresas de alta performance, ambientes que se prega [e se pratica] a meritocracia.
O ritmo de trabalho é muito mais que proatividade na execução, trata-se de um comportamento que ao ser praticado reiteradas vezes se tornará um hábito e por consequência será um ativo importante para o crescimento na carreira profissional e até mesmo para a própria vida pessoal, até porque a linha entre o aspecto profissional e pessoal está cada vez mais tênue.
Algumas ações simples podem contribuir substancialmente para o fortalecimento do ritmo de trabalho, essas ações, no entanto, são conceitos que ao serem absorvidos gerarão ações práticas e diárias. Certa vez aprendi com um gestor que tive em minha trajetória profissional que: a melhor hora pra se fazer algo é na hora, é naquele exato momento, na ocasião não compreendi os fundamentos científicos de tal conceito, entretanto, comecei a colocá-lo em prática, e sempre que pensava em procrastinar, ou seja, deixar pra fazer depois, me lembrava do ensinamento que a melhor hora pra fazer, é na hora, e assim acabava fazendo naquele mesmo instante.
Anos mais tarde vim descobrir as razões pelas quais o conceito se faz válido e verdadeiro. Todas as vezes que adiamos a execução de alguma tarefa vamos ganhar dois problemas a resolver. O primeiro problema é que vamos ter que fazer e o segundo é que vamos ter que se lembrar de fazer. E o problema maior reside justamente na tarefa de lembrar, pois estamos dando uma atividade ao cérebro que não existiria se fizéssemos na hora. Imagine cinco atividades tendo sua execução postergada, logo teremos dez atividades cerebrais, cinco de lembrança e outras cinco de execução.
Diante disso, podemos concluir que a melhor hora pra se fazer algo é na mesma hora. A melhor hora é o agora.
Forte abraço.
Henrique Botelho
Consultor Empresarial